As diferentes partes do frango oferecem uma versatilidade extraordinária na cozinha. Cada corte possui textura, sabor e características próprias, sendo ideal para certos tipos de preparação. Compreender essas diferenças ajuda a cozinhar melhor, economizar e aproveitar ao máximo esse alimento tão presente no dia a dia. Além disso, conhecer as vantagens nutricionais de cada parte facilita escolhas mais equilibradas e conscientes.
A seguir, apresento um guia detalhado, completo e acessível sobre os cortes mais comuns, seus usos culinários, propriedades nutricionais e dicas práticas para seleção, armazenamento e preparo seguro.
O que são as partes do frango e por que conhecê-las?
O frango é composto por cortes que variam de acordo com quantidade de gordura, sabor, firmeza da carne e forma de preparo. Entre as principais partes do frango estão peito, coxa, sobrecoxa, asas, miúdos, pés e o frango inteiro. Cada corte atende a necessidades culinárias diferentes, permitindo criar receitas leves, nutritivas ou mais intensas em sabor.
Conhecer bem esses cortes:
- ajuda a escolher o preparo correto para cada receita
- evita desperdícios
- permite utilizar o frango de forma mais econômica
- melhora textura e sabor
- favorece uma alimentação variada e equilibrada
Partes principais do frango e suas características
Coxa
A coxa é uma das partes mais suculentas do frango. Possui fibras mais firmes e maior teor de gordura natural, o que permite que se mantenha macia após cozimento, assados longos ou grelhados. É ideal para pratos que exigem umidade e sabor mais pronunciado.
Sobrecoxa
A sobrecoxa é ainda mais macia do que a coxa. É um corte muito valorizado por seu sabor intenso e pela textura que permanece suculenta mesmo quando exposta a altas temperaturas. Funciona muito bem em assados, ensopados e receitas de forno.
Moela
A moela é um miúdo nutritivo, rico em proteínas, com textura firme. É tradicional em cozidos e caldos, além de ser uma opção acessível para variar a alimentação. Quando bem cozida, torna-se macia e saborosa.
Peito
O peito é considerado o corte mais magro e rico em proteínas. Por ter menos gordura, tende a secar com facilidade se mal preparado. É ideal para grelhar, cozinhar rapidamente, usar em saladas, sanduíches, bifes ou desfiado.
Asas
As asas concentram sabor na pele e nos ossos. São muito apreciadas em assados, frituras e preparações com molhos. Graças ao seu formato, caramelizam com facilidade, tornando-se crocantes por fora e suculentas por dentro.
Coração
O coração é uma parte rica em ferro, minerais e nutrientes importantes para o organismo. É bastante utilizado em espetinhos e churrascos, pois mantém boa textura quando grelhado.
Fígado
O fígado é uma das partes mais nutritivas do frango, fonte importante de vitaminas A, B12 e minerais. Funciona muito bem em refogados, patês, molhos e comidas típicas. Deve ser cozido completamente.
Pescoço
O pescoço é aproveitado principalmente para caldos, sopas e fundos. Apesar de conter pouca carne, libera sabor intenso e colabora para uma textura mais rica.
Pés do frango
Ricos em colágeno, os pés são excelentes para caldos encorpados e nutritivos. São muito utilizados em culinárias tradicionais e oferecem um valor nutricional alto, especialmente para articulações e pele.
Frango inteiro
O frango inteiro permite maior variedade no preparo e melhor custo-benefício. Pode ser assado, cozido ou utilizado como base para caldos. Após assado, cada parte oferece textura distinta, agradando diferentes paladares.
Filé de peito
É a versão mais prática do peito, já limpo e cortado. Excelente para receitas rápidas, dietas equilibradas e porções controladas. É macio quando preparado corretamente em fogo médio.
Por que aproveitar todas as partes do frango?
O uso integral do frango é uma prática sustentável e econômica. Cada parte serve a uma função culinária específica, evitando desperdícios e ampliando as possibilidades na cozinha.
Benefícios de aproveitar todas as partes:
- economia doméstica
- maior variedade de receitas
- aproveitamento de nutrientes importantes
- redução do desperdício alimentar
Além disso, caldos feitos com ossos, pescoço e pés são ricos em minerais e colágeno, contribuindo para uma alimentação mais completa.
Dicas de preparo para resultados perfeitos
Tempere de forma adequada
Partes mais gordas, como coxa e sobrecoxa, absorvem melhor temperos fortes. Já peito e filé pedem marinadas mais suaves para evitar ressecamento.
Controle a temperatura
- cortes magros: cozinhar rapidamente em fogo médio
- cortes com ossos: cozimento mais longo em fogo moderado
Respeite o tempo de cozimento
Cortes diferentes têm tempos diferentes. Misturá-los na mesma panela pode comprometer textura e sabor.

Segurança alimentar: cuidados essenciais
Para reduzir riscos e garantir preparo seguro:
- lave as mãos antes e depois de manipular frango cru
- higienize superfícies e utensílios
- evite contaminação cruzada entre frango cru e outros alimentos
- cozinhe até que a carne atinja temperatura interna mínima recomendada de 74 °C
- armazene o frango em geladeira por no máximo 48 horas ou congele adequadamente
Fontes confiáveis como o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) fornecem diretrizes claras sobre segurança no manuseio de carnes:
https://www.usda.gov
Também pode consultar a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA):
https://www.efsa.europa.eu
Perguntas frequentes (FAQ)
Como escolher a melhor parte do frango para cada receita?
Cortes como coxa e sobrecoxa são ideais para pratos suculentos, enquanto peito funciona bem em preparações rápidas. Asas são ótimas para aperitivos e o frango inteiro é versátil para refeições completas.
Qual parte do frango é mais saudável?
O peito é o corte mais magro, com maior teor de proteína e menos gordura. Porém, partes como o fígado são ricas em micronutrientes importantes.
As partes do frango podem ser congeladas?
Sim. A maioria dos cortes congela bem por até três meses, desde que embalados corretamente.
O que fazer com os ossos, pescoço e pés?
São perfeitos para preparar caldos nutritivos, ricos em sabor e colágeno.
É seguro consumir miúdos com frequência?
Sim, desde que cozidos corretamente. O fígado é muito nutritivo, mas deve ser consumido com moderação devido ao alto teor de vitamina A.
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